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O Mercado Livre de Energia é um ambiente onde os consumidores podem escolher de quem comprar a energia elétrica, negociando livremente as condições do contrato, como preço, prazo e volume, estimulando a competição no setor de geração de energia e oferecendo opções e vantagens para os consumidores de médio e grande porte.
O Mercado Livre de Energia é um sistema em que consumidores e produtores de eletricidade podem negociar contratos diretamente, fora do quadro regulamentado tradicional. Neste mercado, os participantes têm mais flexibilidade em termos de escolha de fornecedores de energia, condições contratuais e preços.
No Brasil, por exemplo, o Mercado Livre de Energia foi estabelecido para promover a concorrência e eficiência no setor elétrico. Inicialmente, foi aberto apenas a grandes consumidores (como usuários industriais e comerciais) com alto consumo de energia. No entanto, ao longo do tempo, o mercado tem se expandido gradualmente para incluir também consumidores menores.
O I-REC, ou Certificado Internacional de Energia Renovável, é um sistema que tem como objetivo rastrear e documentar a produção e o consumo de energia incentivada, ou seja, aquela que é produzida por fontes renováveis. Cada certificado I-REC corresponde a um megawatt-hora (MWh) de eletricidade produzida de forma sustentável, simbolizando o engajamento da empresa com a diminuição da emissão de gases do efeito estufa (GEE).
Uma empresa pode investir em produzir a própria energia (por exemplo, através de placas solares nos telhados) ou comprar energia de fontes renováveis no mercado livre. Contudo, mesmo que as empresas invistam em energia limpa, o consumo ocorre através do grid do Sistema Interligado Nacional (SIN).
A energia renovável adquirida é injetada no SIN e viaja por uma rede de transmissão e distribuição (grid) até chegar ao local onde será consumida. Como ela se “mistura” com a energia produzida por fontes fósseis (carvão, petróleo, gás), os consumidores não têm como comprovar de onde vem a energia que utilizam.
O I-REC é exatamente a solução para esse dilema, pois permite a rastreabilidade da energia. Ao adquiri-los, uma organização pode comprovar que parte ou todo seu consumo é proveniente de fontes de energia renovável, reduzindo assim as emissões de GEE de escopo 2 — emissões indiretas resultantes do uso da rede elétrica.
Isso contribui para otimizar a gestão de energia e cumprir metas relacionadas ao ESG (Environmental, Social, and Governance), que inclui um conjunto de critérios e práticas para avaliar o desempenho das empresas em termos de responsabilidade ambiental e sustentabilidade.
Mercado Livre de Energia é um ambiente de livre negociação de energia elétrica em que as partes podem negociar todas as condições comerciais, como preço, quantidade de energia contratada, período de suprimento, pagamento, entre outras. Mais de 30% da energia consumida no Brasil é no Mercado Livre e mais de 90% do consumo industrial também já está concentrado nele.
A migração para o Mercado Livre de Energia não é automática. Para migrar, é necessário que o consumidor solicite a saída do mercado regulado à sua distribuidora. Sua empresa pode contar com a ajuda da Centra nesse processo.
Não há nenhuma alteração na sua relação com a distribuidora. Ao realizar a migração para o Mercado Livre, a diferença é que sua empresa poderá comprar energia diretamente com a Centra e economizar na conta de luz, ao invés de realizar a compra com a distribuidora.
Sim, o Mercado Livre de Energia está disponível em todo o Brasil com exceção de Roraima.
Não. Legalmente, a distribuidora é obrigada a prestar o serviço de entrega de energia e manutenção de rede normalmente, sendo remunerada pela qualidade desse serviço. O Mercado Livre de Energia existe há anos e já representa mais de 90% do consumo das indústrias brasileiras, portanto, não há motivos para se preocupar.
A entrega de energia continuará sendo responsabilidade da distribuidora, assim, o risco de fornecimento é o mesmo no mercado regulado e no mercado livre de energia.
O primeiro passo para migrar é avisar a sua distribuidora a respeito da intenção de migração. O processo deve ser realizado 180 dias antes da renovação do contrato atual de compra de energia regulado (CCER). Você pode contar com o auxílio Centra na comunicação com a distribuidora no processo.
Em seguida, será necessário fazer a adaptação do sistema de medição e faturamento (ou seja, da cabine de medição) da unidade consumidora de energia para que corresponda às normas do mercado. Esse é o único investimento do processo de migração e custa em média R$ 10 mil, que costumam retornar em menos de três meses.
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