No último ano, tem acontecido um aumento significativo na adoção de DevOps nas corporações. O motivo concreto é o conjunto de resultados e benefícios para o Negocio: dinâmica e estabilidade sendo conjugados em uma TI que responde frente aos desafios do Negócio. No relatório “State of Devops” da Puppets, estatísticas mostram que as empresas que adotaram DevOps disponibilizam entregas de software em media, 200 vezes mais frequentes que as empresas que não estão adotando, e se recuperam das falhas 24 vezes mais rapidamente em relação a estas. O principal erro esta em esperar.
Mas onde está a magia? Os modelos de mercado de alguma maneira sugerem e disponibilizam uma diversidade de tecnologias que prometem resolver tudo, muitas vezes com uma implantação rápida e bem sucedida. Além da preocupação de iniciar projetos pilotos desta ordem, existe a grande preocupação de faze-lo de uma maneira correta. Mas como começar? Como toda mudança, existe uma curva de aprendizado.
No que diz respeito ao DevOps, o conceito está consolidado – maior rapidez, maior agilidade, custos menores, uma melhor experiência do usuário – então a única coisa que realmente pode prejudicar a sua adoção neste momento é a execução. E uma vez que o DevOps requer não apenas uma nova tecnologia, mas uma nova maneira de gerenciar pessoas e processos, existem muitas maneiras pelas quais a execução pode significar a diferença entre sucesso e falha.
De acordo com Carla Rudder no seu artigo “10 bad DevOps habits” do site “The Enterprisers Project”, há 10 maus hábitos ou anti-padrões que as organizações precisam quebrar para criar uma sequencia de DevOps – a maioria deles decorrentes da tendência de excesso ou subentendimento durante a fase de implantação. Dependendo de como o processo de implantação seja executado, o DevOps poderá ser marginal, na melhor das hipóteses, se a estrutura organizacional permaneça ligada aos processos tradicionais baseados em silos ou se não for acompanhada por altos níveis de automação.
A estratégia mais eficaz para o DevOps é começar pequeno e manter uma visão clara do que o sucesso realmente significa para o modelo de negócios. Mas provavelmente a pior coisa a respeito do DevOps neste momento é esperar. Um dos maiores obstáculos é a falta de consciência das vantagens operacionais que o DevOps traz, citado por 40% daqueles considerados “retardatários”. Em muitos aspectos, esta é a culpa dos desenvolvedores de sistemas DevOps, que tendem a enfatizar os benefícios para a agilidade e flexibilidade sobre bônus mais tangíveis, como melhor conformidade e maior produtividade do time.
Ainda estamos cedo na transição do DevOps, por isso as armadilhas adicionais devem surgir à medida que mais organizações entram no palco. E com toda a probabilidade, as histórias que promovam o sucesso completo serão poucas e distantes.
Meu nome é Heinz Nevermann, ministro aulas de DevOps Master. O objetivo destes posts é sensibilizar as praticas de TI para a entrega de valor ao negócio, dentro de um contexto de novas tecnologias e práticas que nos mobilizam a um aprendizado continuo para melhorar nosso trabalho profissional. Dentre os propósitos é provocar discussão e conhecimento, que naturalmente acontece nos nossos cursos de preparação para a certificação DevOps Master que regulamente ministramos tanto OnLine como presencialmente. Mais informações: heinz@hnz.com.br.
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Referencias:
- https://puppet.com/resources/whitepaper/2016-state-of-devops-report
- https://enterprisersproject.com/article/2018/1/10-bad-devops-habits-break