Entregar aplicações com frequência aos clientes é uma das premissas e necessidades pregadas pelo método Agile. Por meio do CI/CD (Continuous Integration e Continuous Delivery), base do fluxo de trabalho DevOps, é possível tornar o teste e a entrega de softwares mais estáveis e ágeis.
Baseado em três conceitos básicos, o CI/CD permite solucionar problemas que a integração de novos códigos pode causar para os times de operações e desenvolvimento.
Quer saber tudo sobre o que é CI/CD em DevOps? Acompanhe as nossas dicas a seguir!
O que é CI/CD e como ela beneficia a entrega de aplicações
CI/CD
CI/CD nada mais é do que um método para entregar aplicações com frequência aos clientes. Ele prevê a implementação da automação nas etapas de desenvolvimento de aplicações.
O CI/CD se baseia em três conceitos básicos:
- Integração;
- Entrega;
- Implantação contínua
Um dos grandes benefícios do CI/CD é solucionar os problemas gerados na integração de novos códigos (famoso inferno de integração), dando mais tranquilidade e eficiência às equipes de operações e desenvolvimento.
Para garantir isso, o CI/CD aplica monitoramento e automação contínuos a todo o ciclo de vida das aplicações. Aqui, estão inclusas as etapas de teste e integração, além da entrega e implantação.
Essas práticas, reunidas, podem ser chamadas de “pipeline de CI/CD” fazem parte do trabalho conjunto das equipes de operações e desenvolvimento com métodos ágeis.
De forma bem esmiuçada, pode-se dizer o seguinte sobre CI/CD
CI se refere à integração contínua (processo de automação para desenvolvedores). Ela é ideal para evitar conflitos entre ramificações no repositório de controle de versão quando há desenvolvimento simultâneo de várias aplicações. Para que seja bem-sucedida, requer desenvolvimento, testes e consolidação frequentes de mudanças no código de uma aplicação. Esta é uma etapa importante já que se inicia o ciclo (no desenvolvimento) do pipeline, e assim, é possível formalizar a diminuição do tamanho do lote a cada contribuição frequente de código.
Já CD representa entrega contínua e/ou implantação contínua. Ambos tratam da automação de fases avançadas do pipeline, mas podem ser usados de forma separada para ilustrar o nível de automação presente.
De forma geral, é importante saber que o CI/CD é, na verdade, um processo muitas vezes visto como um pipeline. Isso porque ele envolve a inclusão de um alto nível de automação e monitoramento contínuos no desenvolvimento de aplicações.
Pode acontecer, por exemplo, de uma empresa começar adicionando CI e, depois, trabalhar para automatizar a entrega e implantação.
Quer um exemplo de aplicação prática da CI/CD?
No processo de desenvolvimento moderno de aplicações, é comum que muitos desenvolvedores trabalhem ao mesmo tempo em diferentes recursos na mesma aplicação.
No momento de consolidar todo o código-fonte de ramificação em apenas um dia (merge day), o trabalho poderá ser entediante, manual e bem demorado, com conflitos em aplicações de cada desenvolvedor.
Com a integração contínua (CI), os desenvolvedores consolidam as mudanças no código de volta a uma ramificação compartilhada ou “tronco” com maior frequência. Depois, as mudanças são consolidadas e validadas por meio da criação automática da aplicação.
Tudo é testado, incluindo classes, funções e diferentes módulos que formam toda a aplicação. Se houver conflito entre os códigos novos e existentes, a CI facilita a correção desses bugs com rapidez e frequência.
A etapa final de um pipeline de CI/CD é a implantação contínua. Ela automatiza o lançamento de uma aplicação para a produção e depende muito da automação otimizada dos testes.
Juntas, todas as práticas de CI/CD trazem benefícios como:
- Diminuir o risco da implantação de aplicações;
- Facilitar o lançamento das mudanças em pequenas partes.
Um ponto que merece atenção, no entanto, é a necessidade de fazer alguns investimentos iniciais, já que os testes automatizados precisam ser gravados para acomodar várias etapas de teste e lançamento no pipeline de CI/CD.