5 hábitos que atrapalham o desenvolvimento de códigos

É importante aproveitar a sinergia que brota dentro de um ambiente de trabalho, sabia? Em tempos de home office, ficou mais difícil estabelecer vínculos de colaboração, mas, sempre que puder, prefira trabalhar com outros profissionais.

Colaboração é importante tanto para desenvolvedores iniciantes quanto para desenvolvedores veteranos e sempre há algo a aprender da experiência dos outros e da cooperação.

Um dos grandes erros que os desenvolvedores mais seniores cometem é preferir que um novo desenvolvedor faça muitas perguntas em vez de quebrar a própria cabeça. No outro extremo, há quem trabalhe sozinho e não faça check-in com os membros da equipe – o que gera desperdício de esforços quando um problema poderia ter sido detectado e resolvido logo no início do projeto.

Desenvolvedores em geral têm um hábito não muito positivo: culpar os usuários pelo mau uso de soluções, gerando o fracasso de um produto.

O que acontece, na maioria das vezes, é que existe um abismo entre quem produz o software e quem o utiliza – e isso pode ser resolvido com uma melhor comunicação, sabia?

É necessário ter uma compreensão real das pessoas do outro lado da tela ou do sistema. Esse é um erro grave de um desenvolvedor, que pode fazer suposições erradas e matar o produto.

A coleta das informações para que isso não aconteça só acontece por meio de boas habilidades de comunicação e apresentação, além da capacidade de transmitir seus conceitos a qualquer nível de público-alvo.

Este é um hábito que atrapalha – e muito – as medidas de segurança. A principal falha dos desenvolvedores é incorporar cegamente bibliotecas de terceiros com vulnerabilidades conhecidas na base de código, seja por meio de transmissão herdada ou por não avaliar a segurança no momento da seleção de novas bibliotecas.

Isso, assim como o desenvolvimento de código sem um entendimento básico dos princípios da construção de código seguro, leva a uma proliferação de software inseguro, que se espalha por toda a cadeia de suprimentos de software.

Além de prejudicar os desenvolvedores, essa falha compromete o usuário final.

Erros escapam até mesmo quando um software ou sistema é testado. Imagine sem testar ou fazendo testes insuficientes?

Não é porque um produto funciona nas condições do ambiente do desenvolvedor que ele vai funcionar em qualquer lugar. Por isso, a recomendação é testar todos os elementos de todas as formas possíveis exaustivamente, inclusive em cenários para os quais o produto não foi designado.

Uma habilidade fundamental dos desenvolvedores é entender testes robustos unitários e testes de regressão. 

Decisões de curto prazo podem muitas vezes comprometer ações de longo prazo. Estas pequenas decisões rápidas para atender objetivos rápidos podem estar permeadas com consequências negativas, que podem cada vez mais comprometer o entendimento do código para corrigir ou adaptar novas funcionalidades como replicação de código, falta de comunicação na expressão do código, falta de padrões de codificação, nomenclarias, códigos extensos por função, muitos parâmetros, etc.

O objetivo é sempre mantar o código limpo, robusto, fácil entende e adaptar, auto documentado, sendo necessário incluir disciplinas de propriedade de código coletivo e refatoração constante e regular.

É claro que existem muitas outras falhas que prejudicam o desenvolvimento de códigos, como a preferência por alterar elementos demais de seu produto de uma só vez – gerando resultados catastróficos.

Fazer pequenas alterações e confirmar alterações em arquivos individuais torna mais fácil a tarefa de rastrear qual alteração em um sistema é responsável por um comportamento indesejado.