Definitivamente DevOps aumenta a qualidade das entregas, a qualidade na vida profissional e a fidelidade dos clientes, diminui custos e coloca a organização em forma muito competitiva no mercado (State of DevOps). Mas como faz isso? Para conseguir entender os resultados e benefícios do uso adequado do DevOps, precisamos entender como nasce, quais os problemas fundam o DevOps há mais de 10 anos atrás.
Especialistas isolados (silos)
O desalinhamento causado pela constituição de times de trabalho que realizam tarefas com especialistas isolados (silos), materializam uma série de sintomas que se manifestam em uma série de desperdícios que afetam consideravelmente os resultado da TI, e com consequências graves para a organização. Cada visão particular seja scrum, itil, pmbok, ou qualquer conjunto de boas práticas especialista, tem dividido a TI e perdido o foco dos resultados.
Movimento DevOps
O que funda o movimento DevOps é a Colaboração entre Dev e Ops em um case da Flirck com resultados impressionantes: mais de 10 implantações por dia. Esta colaboração engaja os times e especialistas a resolver a falta de qualidade no fluxo de entrega, aumentando os resultados em forma surpreendente.
Se comenta que DevOps é Cultura ou ferramentas, mas DevOps é muito mais do que isso. A orquestração de competências especialistas de TI (e porque não, fora da TI) em forma adequada para atender o cliente da organização de maneira rápida, eficiente e eficazmente, com alta qualidade é talvez o resultado de transformar o modelo tradicional de trabalhar para se orientar em um modelo diferente, onde se integram de maneira adequada, todas as práticas de mercado que, em sua origem, resolviam problemas particulares em suas áreas específicas.
Se integram nesse contexto várias vertentes vindas do Movimento ágil, da Entrega Contínua, da Gestão de Operações, da Infraestrutura ágil, do Lean, da Engenharia do Caos, etc.
O profissional de TI nesse contexto
O que faz um profissional de TI nesse contexto, é muito mais do que operar e sustentar soluções automatizadas. A TI participa ativamente na construção de soluções que transformam o negócio e daí a importância de melhorar a maneira como trabalhamos.
Lean
O Lean orienta de implementar o fluxo de uma peça (pipeline de implantação), diminuindo o tamanho do lote (incrementos pequenos), just-in-time (minimizar o estoque intermediário, desmanchando as releases em deploys contínuos) estabilizar o fluxo de entrega com autonomação ou jidoka (aprender e implementar mecanismos automatizados para evoluir a maneira de fazer a coisa com o mínimo de dependência manual), ter visibilidade do trabalho em andamento (monitoração), mensurar (telemetria), minimizar o risco (implantações contínuas desvinculando as releases), poka-yoke (testes automatizados para construir sistema anti-falhas), aumentar o grau de responsabilidade dos especialistas (andon) e operacionalizar.
Agilidade nos alerta ao processo altamente adaptável trabalhando com escopos que poderão variar no tempo, Infraestrutura como código nos ajuda atender a capacidade sob demanda, normalizar as configurações de ambiente e a transitar em ambiente idempotentes. A Engenharia do caos nos ajuda a aumentar a capacidade de agir frente a falhas para não comprometer o negócio, com auto-recuperação e análise de sintomas em tempo real.
