As organizações estão vendo como uma possibilidade concreta, um dos seus sonhos sendo realizado: as expectativas e necessidades das áreas de negócios podem ser implantadas como soluções ágeis por parte da TI, através de resultados rápidos, eficientes e seguros, com um retorno real de valor por parte da TI. Isto é uma realidade, se não dentro das suas próprias organizações, nos seus concorrentes e em outras empresas de mercado.
Um dos maiores desafios neste cenário de implantação da Agilidade nestes altos graus de envolvimento, é a necessidade em orquestrar esforços para se ter uma transformação que se destaca por uma cultura de alta responsabilidade, um senso de propriedade depurado e o principal, que aceita e acolhe os erros e falhas dos seus colaboradores e as transforma em oportunidades de melhoria. Esta visão ultrapassa a TI e perpassa a toda a organização.
O desafio na migração para esta cultura do aprendizado, propicia para o DevOps, é transformar a inércia intrínseca das estruturas altamente hierárquicas compostas por silos, que estabelecem visões parciais e muitas vezes míopes ao verdadeiro valor ao negócio. A introdução de mecanismos que garantam transparência, inovação, colaboração, afinidade, trabalho em equipe, focos nos resultados, aprendizagem constante, por exemplo, se apresentam na contra mão das estruturas convencionais centralizadas, que acreditam e sustentam que os colaboradores da sua organização não podem errar, e quando acontece, sacrifícios devem ser realizados para eliminar, e consequentemente, substitui-lo por outros que não errem. A hierarquia responde positivamente em cascata que medidas foram tomadas e as causas removidas. Este idealismo, por mais surpreendente e com um forte apelo sem sentido, é muito comum nas organizações, impede e restringe a própria capacidade da organização de por crescer, aprender com erros e evoluir na melhoria contínua.
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