Testes são importantes aliados do processo de criação e desenvolvimento de softwares. Isso porque, quanto maior e mais complexo for o projeto, maiores são as chances de acontecerem erros (bugs). Os testes ajudam a encontrar e corrigir essas falhas antes que haja prejuízos e, por isso, é fundamental saber como aplicar a automação de testes em uma empresa.

Por mais que um software possa ser testado de forma manual, a automação de testes ajuda – e muito – a garantir que erros não passem despercebidos. E o melhor de tudo é que esse recurso pode ser aplicado em larga escala, em projetos complexos e robustos.

Quer saber como aplicar a automação de testes e quais são as ferramentas mais utilizadas para essa tarefa? Acompanhe as nossas dicas!

Como funciona a automação de testes de software

Automação de testes

O processo de automação de testes funciona da seguinte maneira: softwares específicos e capazes de controlar e gerenciar determinados testes são utilizados para monitorar todos os processos. Isso é possível graças a estratégias e algumas ferramentas que facilitam a comparação entre resultados previstos e resultados reais.

Essas ferramentas permitem que se faça a configuração das pré-condições para cada teste. Além disso, elas permitem determinar outras funções de controle e apresentação de relatório.

Com as regras certas, há muito mais facilidade e agilidade ao inserir testes automatizados ao longo de toda etapa no desenvolvimento e entrega de um software.

As ferramentas de automação permitem que o código seja escrito uma única vez, fazendo com que a automação execute todos os testes escritos para o software de tempos em tempos.

Quando é necessário investir na automação de testes 

A automação de testes é determinante para garantir a qualidade final de um produto que está sendo desenvolvido. Por isso, automatizar os testes de software é um passo que dependerá de alguns fatores, principalmente da própria viabilidade do processo, disciplina, debito técnico e a arquitetura.

 

Quando se pensa em automatizar os testes de software, é fundamental entender quais serão os custos e se o projeto manterá o nível de qualidade. Além disso, é preciso levar em consideração a maturidade do time de processo do teste, quantas vezes esses testes serão refeitos e reutilizados, quais os resultados esperados e, também, a frequência de mudanças das funcionalidades que serão testadas.

De forma geral, a automação de testes deve ser aplicada, principalmente, quando é possível garantir que a qualidade da execução manual será mantida.

Principais ferramentas de automação de testes

Automação de testes

As ferramentas de automação de testes têm um papel de protagonismo, já que são as grandes responsáveis pela execução desse tipo de tarefa.

As 5 principais ferramentas de automação de testes disponíveis atualmente são:

1. Selenium

O Selenium é a estrutura de automação de testes mais utilizada hoje em dia. Criada no início dos anos 2000 e em constante evolução, ela é a principal escolha dos testadores de código aberto para aplicativos da web.

Ela também serve como base para outras ferramentas de automação, como Katalon Studio, Robot Framework, Protractor e Watir.

Funciona em Windows, Mac e Linux, além das várias opções de navegadores, como Chrome, Firefox, Internet Explorer e Headless.

2. Robotium

Voltado para aplicativos de Android, o Robotium é um framework muito popular para a automação de testes nessa plataforma. Totalmente compatível com aplicações nativas e híbridas, esta ferramenta permite a escrita da automação de testes de caixa-preta de maneira muito mais fácil.

A principal função do Robotium é simular os procedimentos que, em condições normais, seriam executados pelo responsável pela análise de teste, podendo incluir cadastro, pesquisa ou alteração e deleção de um determinado registro.

3. Appium

O Appium é uma ferramenta open source de automação de testes de aplicações nativas ou híbridas, multiplataforma, que oferece suporte tanto para simuladores mobile quanto para aparelhos reais.

Ele também é utilizado para a automação de testes de softwares da plataforma iOS, da Apple, o que torna essa ferramenta extremamente atraente para os desenvolvedores.

Um dos destaques é que ele aceita scripts em Ruby, Java, Node.js, PHP, C#, Clojure e Perl.

4. UFT

Unified Functional Testing: O UFT é uma das ferramentas de teste comercial mais conhecidas quando se fala em teste funcional de software. Tem inúmeros recursos para API, serviços web e teste GUI de softwares para desktop, web e mobile.

Ele utiliza o Visual Basic Scripting Edition para registro de processos de teste e controle e suporta CI por meio da integração de ferramentas específicas, como o Jenkins.

5. Watir

Muito utilizado para automação de testes da Web, em código aberto, baseados em bibliotecas de código Ruby, o Watir aceita testes em diferentes tipos de navegadores, como Firefox, Opera, Headless e Internet Explorer.

Ele, ainda, integra-se a ferramentas BBD, tais como Test/Unit, Cucumber e RSpec.

Com a automação de testes, o time de desenvolvimento ganha confiança, tem mais tempo para atuar em pontos mais determinantes para o projeto e eleva sua produtividade. Na outra ponta, os clientes recebem um produto sem erros. Vale a pena investir nisso!

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