Você provavelmente já deve ter ouvido muitas frases envolvendo o termo “DevOps”, certo? “Fulano é engenheiro DevOps”, “a consultoria DevOps implementa tal coisa”, “DevOps é uma cultura”, “DevOps é um conjunto de ferramentas..” são algumas das frases ditas quando é esse o assunto, mas, afinal de contas, DevOps é uma cultura ou um cargo?

Entender o que é DevOps é essencial para quem trabalha com Tecnologia da Informação. Ele é a união dos termos Software Development + Operations e, de forma ampla, significa juntar áreas de Desenvolvimento de Software e Operações de TI. Ele é, portanto, um termo fluido e que não se refere especificamente a um profissional ou cultura apenas.

Quer entender melhor o entendimento de DevOps e como ele pode ser aplicado em organizações? Veja, a seguir, uma explicação completa e como ele beneficia as empresas!

O que é DevOps, afinal?

DevOps

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Embora o conceito de DevOps seja mutável e dependa muito da realidade de cada empresa, é possível identificar algumas técnicas, métodos, ferramentas e conceitos aplicados nas organizações que fazem uso dele.

Um termo amplamente dito nos últimos tempos é “Cultura DevOps”, que é uma contraposição às implementações DevOps baseadas apenas em ferramentas. Essa cultura, de forma geral, é o senso geral de que equipes de desenvolvimento de software,  infraestrutura e operações devem trabalhar juntas em prol de um mesmo objetivo.

Em geral, essa cultura em principio, é  similar ao que muitos métodos atuais de mercado indicam  como Scrum, OKR, Startup Enxuta, Management 3.0, entre outros. Entretanto, o que é preciso entender é que o DevOps é um meio, e não um fim. Ele funciona como forma de melhorar os processos produtivos relacionados à Tecnologia da Informação.

Existem ferramentas, processos, métodos e técnicas que podem tornar essa melhoria mais rápida e menos traumática, fazendo com que haja evolução gradual de produtos, serviços, sistemas e pessoas.

Qual é a melhor forma de implementar o DevOps em uma organização?

Há diversas formas de adotar o DevOps em uma organização. Algumas práticas e tecnologias são reconhecidas como mais eficientes e inclusive, obrigatórias para compor uma solução estável, de alta qualidade, flexível e segura. Por exemplo: containeres, entregas contínuas, equipes autossuficientes (conhecidas como Squads), observabilidade, etc.

O importante é identificar quais são os gargalos, ou seja, o que limita a eficiência de um sistema e prejudica a interação entre pessoas, processos e softwares.

De forma geral, a implementação do DevOps envolve três pontos, independentemente da organização e suas necessidades. São eles:

1. Pessoas

Pessoas são o coração das empresas; são elas que fazem as organizações se moverem. Um dos princípios do DevOps é viabilizar um trabalho em conjunto entre Desenvolvedores e Operações (Infraestrutura), que também deve ser estendido para todas as outras áreas, como segurança, qualidade, etc.

2. Fluxo

Fluxo, também conhecido fluxo contínuo e materializado em um pipeline automatizado, é o ciclo de desenvolvimento de funcionalidades e correções de bugs até entrar em produção. Ele envolve várias áreas, incluindo marketing, comercial, suporte ao usuário, tecnologia da informação, etc.

O fluxo maior (Fluxo de Valor ou Value Stream) ajuda a entender como uma organização funciona, bem como o nível de comunicação entre as diversas áreas e em que ponto estão os gargalos.

Em Tecnologia da Informação, a essência do fluxo é a Entrega Contínua. A implementação do DevOps e suas ferramentas no ciclo de desenvolvimento de software podem diminuir significativamente o Lead Time, implementando testes de qualidade, integração, segurança e outros.

3. Resiliência

A Tecnologia da Informação adota, cada vez mais, práticas de outras áreas, como a aviação. Por isso, entender e aplicar as práticas de Engenharia de Resiliência tem ocorrido nas empresas em que a TI tem um grande peso na produção de valor.

O reflexo disso é a mudança da arquitetura de sistemas e processos para um contexto de mais disponibilidade, resiliência e aprendizado. Com isso, é possível prever potenciais bugs, bem como preparar melhor pessoas, processos e aplicações para que estejam mais bem preparados para enfrentarem situações de falha.

Implantação de ferramentas: como ela funciona?

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Como ainda não há consenso em uma definição sobre DevOps, é comum que consultorias vendam para organizações a implantação de ferramentas dizendo que isso é DevOps. Afinal de contas, é mais fácil vender ferramentas do que uma nova cultura, não é mesmo?

Acontece que ferramentas são fundamentais para acelerar a melhoria contínua do fluxo e resiliência. Por isso, elas podem – e devem – ser implementadas em DevOps. Kubernetes, Docker, Terraform, além de muitas outras que podem entrar em cena aqui.

Lideranças são fundamentais para incentivar um dos aspectos invisíveis, mas essencial, relacionado a DevOps: Aprendizagem Contínua (Continuous Learning). Ela não só acelera a entrega de valor, como também a aprendizagem da equipe.

É importante entender, no entanto, que DevOps não é uma posição de trabalho. Trata-se mais de uma cultura e uma mentalidade que precisa fazer parte de toda a organização.

Embora o conceito ainda seja difuso, uma coisa é certa: DevOps, suas ferramentas e cultura formam um amplo leque de oportunidades para quem trabalha com TI!

Gostaria de saber mais sobre DevOps? Então confira o vídeo que preparamos para você!

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