Em artigos passados, nós abordamos dois pontos muito importantes para o devops. A virtualização de plataformas, que significa simular um sistema de computador inteiro para executar várias instâncias de sistemas operacionais simultaneamente em uma única máquina física. E a computação em nuvem, que se refere a um tipo de computação compartilhada na Internet, onde os clientes podem comprar e usar recursos de computação compartilhada oferecidos por vários provedores de nuvem, conforme necessário.

No artigo de hoje, iremos entender um pouco mais sobre como GERENCIAR esses ambientes virtuais.

Monitor de Máquina Virtual (VMM)

O hypervisor, ou Monitor de Máquina Virtual (VMM), é uma camada de software entre o hardware e o sistema operacional. O VMM é responsável por fornecer ao sistema operacional visitante a abstração de ambientes virtuais. É o hypervisor que controla o acesso dos sistemas operacionais visitantes aos dispositivos de hardware.

Uma das características mais importantes de VMMs é que a máquina virtual é um único arquivo. Cada um desses arquivos é chamado de imagem de disco. A maior vantagem dessas imagens é que você pode copiá-las e versioná-las (não em um sistema de controle de versão, a não ser que seu sistema possa lidar com uma quantidade considerável de arquivos enormes). você pode usá-las como templates (ou baselines, na terminologia de gerência de configuração).

Alguns VMMs tratam templates como algo diferente de imagens, mas em última instancia são a mesma coisa. Muitos VMMs inclusive permitem que você crie templates a partir de VMs em execução. você pode criar quantas versões em execução quiser a partir desses templates em segundos.

Outra ferramenta útil que alguns fornecedores de VMMs implementam é a capacidade de criar uma imagem de um sistema físico transformando-o em um template para máquinas virtuais. Isso é incrivelmente útil, pois permite que você faça uma cópia das máquinas em seu ambiente de produção, salve-as como templates e rode várias cópias destes para integração continua e testes.

Se você tem infraestrutura virtualizada, pode criar imagens de servidores assim provisionados e usá-las como templates para todos os servidores que usarem as mesmas configurações, uma biblioteca de templates de VMM.. Alternativamente, você pode usar uma ferramenta como rBuilder para criar e gerenciar baselines. Assim que tiver templates para todos os tipos de máquina de que precisa em seus ambientes, pode usar o VMM para inicia- lizar todos os ambientes a partir de templates conforme necessário.

Esses templates formam baselines, versões funcionais conhecidas de seus ambientes, sobre os quais o restante da configuração e implantação pode ser feita. Satisfazemos de maneira trivial nosso requisito de que deve ser mais rápido provisionar um novo ambiente do que depurar problemas e corrigir um ambiente que está em um estado desconhecido em função de mudanças não controladas – você pode simplesmente remover a VM defeituosa e criar uma nova a partir da baseline.

É possível, então, implementar um processo automatizado para o provisionamento de ambientes de maneira incremental. Em vez de sempre começar do zero, você pode começar o processo de provisionamento de uma baseline funcional conhecida, que pode ter somente o sistema operacional instalado. Você pode então instalar um agente de automação de datacenters em cada template de modo que suas máquinas virtuais sejam autônomas e que cada mudança seja implantada consistentemente em todos os sistemas. Você pode rodar um processo automatizado para configurar o sistema operacional e instalar cada software necessário à sua aplicação. Mais uma vez, quando chegar a esse ponto, salve uma cópia de cada tipo de máquina em seu ambiente como uma baseline.

Outros benefícios da virtualização

Ambientes virtuais

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Virtualização também torna dois outros cenários intratáveis, muito mais gerenciáveis: lidar com ambientes que evoluíram de maneira não controlada, e lidar com software em seu ambiente que não pode ser gerenciado de maneira automatizada.

Ambientes que evoluíram de maneira pouco ou não documentada, incluindo sistemas legados, são um problema para qualquer organização. Se um desses obras de arte começa a funcionar de maneira incorreta, é quase impossível depurar o problema, assim como copiá-lo para fins de teste. Se as pessoas que os configuraram estão de férias ou deixaram a organização e algo dá errado, você tem um enorme problema nas mãos. Também é muito arriscado fazer mudanças em tais sistemas.

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